Saúde Ambiental. Salud Ambiental. Environmental Health. Santé Environnementale.
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Todas as opiniões aqui expressas são da exclusiva responsabilidade dos seus autores.
AGORA ESTAMOS AQUI

segunda-feira, 14 de janeiro de 2008

Relógio Mundial

Já fez um ano que aqui colocámos um post referente às estatísticas mundiais do Worldmeters.
Hoje, via Jornal de Saúde Ambiental, soubemos que a Poodwaddle disponibiliza uma ferramenta, em português, que pode ser associada, gratuitamente, ao nosso blogue.
Assim seja...

Intervenção da ASAE em discussão no fórum TSF

Última hora... a intervenção da Autoridade de Segurança Alimentar e Económica (ASAE) em discussão no fórum TSF a partir das 10 horas de hoje, dia 14 de Janeiro.
Oiçam em directo aqui.

sábado, 12 de janeiro de 2008

Saúde Ambiental no Hospital - Gestão do Risco

A Sociedade Portuguesa de Saúde Ambiental em parceria com a Associação Portuguesa para o Desenvolvimento Hospitalar promove a realização do colóquio "Saúde Ambiental no Hospital - Gestão do Risco", no âmbito das "Conversas de Fim de Tarde 2008", que terá lugar no Instituto Politécnico de Beja, em Beja, no próximo dia 15 de Fevereiro, a partir das 16 horas.

A entrada é GRATUITA mas necessita de inscrição prévia.
Consultem o programa aqui.

sexta-feira, 11 de janeiro de 2008

Técnica de Saúde Ambiental aquece as noites dos sem-abrigo

Cláudia Amaral, Técnica de Saúde Ambiental, colega do Centro de Saúde da Amadora, foi notícia na edição de 27 de Dezembro de 2007, do Jornal de Notícias (notícia online).

Esta nossa colega faz parte dos mais de 300 voluntários da Comunidade Vida e Paz que quinzenalmente percorrem as ruas da cidade de Lisboa, distribuindo leite, fruta e outros géneros alimentícios, para além de alguma roupa.

A propósito desta actividade, "são os sem-abrigo que nos escolhem. Eles é que nos abrem ou não as portas. Mas ganhamos carinho por alguns, que conversam connosco e brincam", diz a colega.

Porque há mais vida além da Saúde Ambiental... e que vidas!
Parabéns Cláudia. És um exemplo para todos nós.

Sinto-me a crescer...

Nasci... sinto-me vivo.
Aprendo... sinto-me a crescer.
Meus sentidos devoram sensações.
Meus olhos brilham, olhando.
Minhas mãos estremecem, sentindo.
Meu nariz delira, cheirando.
Meus ouvidos tilintam, ouvindo.
Minha boca...
Minha boca devora os sabores da vida,
Tal criancinha sedenta de saberes...
Sinto-me a crescer,
Tal sonho celestial...
Quero dormir para voltar a sonhar.
Quero dormir e não mais acordar.
Sinto-me a crescer...

Gestão Integrada da Qualidade, Ambiente e Segurança

Foi autorizado, a 26 de Novembro de 2007, pelo Despacho n.º 26 970-J/2007, e tem início previsto para Fevereiro deste ano, o ciclo de estudos conducente ao grau de mestre na especialidade de Gestão Integrada da Qualidade, Ambiente e Segurança, no Instituto Superior de Educação e Ciências.

Para mais informações, utilize o formulário disponibilizado aqui.

quinta-feira, 10 de janeiro de 2008

Doença dos Legionários e os Hospitais da Universidade de Coimbra

Foi apresentado na European Scientific Conference on Applied Infectious Diseases Epidemiology (ESCAIDE 2007), que decorreu em Estocolmo entre 18 e 20 de Outubro de 2007, um poster com o título "Cluster of legionnaires’ disease linked to cooling towers in a Portuguese University Hospital", da autoria dos colegas, médicos de saúde pública, Eugénio Cordeiro e Fernando Lopes do Departamento de Saúde Pública e Planeamento da Administração Regional de Saúde do Centro e da Engenheira Raquel Rodrigues, do Instituto Nacional de Saúde Dr. Ricardo Jorge (Lisboa).

O Hospital Universitário Português era(m), como se poderá constatar pelo visionamento do poster, os Hospitais da Universidade de Coimbra.

Como evidência do que se vai fazendo nos serviços de Saúde Pública, este é um exemplo a seguir.

quarta-feira, 9 de janeiro de 2008

Segurança no Trabalho na "Doca dos Aflitos"

A Segurança no Trabalho também já chegou à Doca dos Aflitos, no dia 23 de Dezembro de 2007, na rubrica "E AGORA ALGO COMPLETAMENTE DIFERENTE", assim...
Tal como já vem sendo hábito em datas comemorativas, o Google apresentou-se este sábado "vestido" a preceito. Junto ao logótipo aparecia um tipo pendurado por uma grua (a imagem dava a entender que o homem estava amarrado por uma corda ao pescoço). «Querem ver que também há um dia internacional para a segurança no trabalho?", pensei. Mas não. Era apenas uma imagem alusiva ao Natal...

ACTUALIZAÇÃO: Este domingo, o Google volta a surpreender. Além do tipo pendurado na grua, surgem agora outros dois seres humanos a empurrarem uma coisa arredondada (será uma betoneira?). E há ainda um indivíduo que aparece a baloiçar num laço (será o filho de um dos supostos casais que trabalham neste autêntico estaleiro de construção civil?). O Google deve estar mesmo a confundir o Natal com a segurança no trabalho...

terça-feira, 8 de janeiro de 2008

Capital da Segurança no Trabalho a sul do país... Faro

Acabámos de receber esta fotografia, de autor desconhecido, por mensagem de correio electrónico e não podíamos deixar de a divulgar.

A fotografia vinha com o título "malabarismos" e na bandeira que se vê hasteada pode ler-se: "Faro Capital da Segurança no Trabalho".

Oportunamente iremos, de novo, ao fundo do baú. Por lá encontraremos, concerteza, algumas fotografias igualmente interessantes que servirão para ilustrar as "boas práticas" em segurança e higiene do trabalho... aqui e lá fora.

Técnicos de Diagnóstico e Terapêutica, Técnicos Superiores de Saúde, Sindicatos e o Silêncio

Depois de a 21 de Dezembro aqui termos feito referência a um abaixo-assinado que os Técnicos Superiores de Saúde (TSS) estavam a fazer circular, relativo às qualificações para o exercício das suas funções, e onde era feita referência indirecta à proposta do Sindicato das Ciências e Tecnologias da Saúde (SCTS) (ver aqui e aqui), quase três semanas depois, e ao contrário do que aconteceu com o Manifesto do Movimento dos Técnicos de Saúde Ambiental, o SCTS ainda não se pronunciou acerca desta situação que entretanto começa a causar preocupação nas hoste dos Técnicos de Diagnóstico e Terapêutica. Em relação ao Sindicato dos Técnicos Superiores de Diagnóstico e Terapêutica vulgus SINDITE, nem vê-lo.

Ao ler o documento dos TSS fiquei com a ideia de que àqueles profissionais preocupa mais, não tanto a melhoria das suas condições de trabalho, mas sim evitar que outros almejem vir a ter as mesmas condições que aqueles agora detêm.

Entretanto vamos ver qual será a próxima pedra a mexer.

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Image recolhida em AllPoster.

Mude o Mundo!...

Foi por correio electrónico que recebemos os Cartões de Natal e Ano Novo do Mude o Mundo.


Para aumentar, cliquem nas imagens.

Apesar da época festiva já ter terminado, a mensagem mantém-se actual e, por esse motivo, divulgamo-los aqui.

Entretanto sugerimos que visitem o Mude o Mundo, um blogue onde se promove a divulgação e discussão de ideias e práticas por um mundo sustentável, que podem, e julgamos que devem, ser adoptadas por todos nós. Não são apologistas de ideias mirabolantes ou discursos inflamados, apenas se propõem a catalizar a simples mudança de atitude que podem fazer a diferença no futuro do planeta.

A visitar!

segunda-feira, 7 de janeiro de 2008

Mapa do Fumador


Uma ideia original do Arrastão, optimizada pelo Apdeites V2, é o Mapa do Fumador, com indicação dos estabelecimentos de Restauração e Bebidas onde se pode fumar.

Depois da entrada em vigor da Lei n.º 37/2007 de 14 de Agosto, que aprova normas para a protecção dos cidadãos da exposição involuntária ao fumo do tabaco e medidas de redução da procura relacionadas com a dependência e a cessação do seu consumo, esta é uma excelente ideia para os fumadores e, por exclusão de partes, para os não fumadores.

Para aceder ao mapa interactivo, cliquem na imagem.
Para indicarem mais estabelecimentos "de fumo", cliquem aqui ou enviem uma mensagem de correio electrónico para aqui, referindo o nome, o endereço e outras indicações úteis sobre o estabelecimento

"Odiando" a Saúde Ambiental


Hate by Hate, um blogue para maiores de 18 anos, gerido a partir do Brasil, direccionado para aqueles que querem estar por fora de tudo, é um blogue "não temático, postado por homens e mulheres, pan-sexual, multifacetado, e direcionado à amantes da liberdade de pensamento" e que nos colocou na sua lista de links legais.

Obrigado pela referência.

sexta-feira, 4 de janeiro de 2008

Reestruturação da Saúde, a quanto obrigas

Ontem, depois de quase duas semanas ausente, ao sentar-me à secretária reparei num envelope com o meu nome. Abrio-o...
Lá dentro podia-se ler, em tom de despedida, Ad Amicos de Antero de Quental.

Em vão lutamos. Como névoa baça
A incerteza das coisas nos envolve.
Nossa alma, em quanto cria, em quanto volve,
Nas suas próprias redes se embaraça.

O pensamento, que mil planos traça,
É vapor que se esvai e se dissolve;
E a vontade ambiciosa, que resolve,
Como onda entre rochedos se espedaça.

Filhos do Amor, nossa alma é como um hino
À luz, à liberdade, ao bem fecundo,
Prece e clamor dum pressentir divino;

Mas num deserto só, árido e fundo,
Ecoam nossas vozes, que o Destino
Paira mudo e impassível sobre o Mundo.

Aquela "despedida" terminava apelando-se à manutenção dos valores que enquanto profissionais de saúde, haviamos defendido em conjunto, ao longo dos mais de dez anos de exercício em conjunto: responsabilidade pessoal e profissional; partilha interdisciplinar; trabalho em equipa; humanização na prestação; comunicação inter-profissional e respeito mútuos.

Porque a reestruturação da saúde a isso obriga, uns chegam e outros terão que partir.
Agora que a gestão do Agrupamento dos Centros de Saúde vem aí, quem estava já não está, mas os valores permanecem, as amizades subsistem e as saudades perduram.

Para que conste, gostei de trabalhar consigo.
Um beijo!

Esclarecimentos sobre a ASAE

A propósito da actividade da Autoridade de Segurança Alimentar e Económica, já tinhamos feito referência em várias ocasiões (Eles estão doidos!... Qui Iuris?... Quid Iuris?; Alimentar, meu caro Watson; "Eles estão doidos!", a ASAE?) a alguns artigos alusivos à sua forma de actuar.

No dia 3 de Janeiro de 2008, a ASAE colocou no seu sítio na internet um rol de informações, datadas de 19 de Dezembro de 2007, tendentes ao esclarecimento de algumas questões que citamos, dando, desta forma, lugar ao contraditório.
«Nas últimas semanas têm proliferado nos meios de comunicação social diversos artigos de opinião que visam denegrir e até ridicularizar a actividade da Autoridade de Segurança Alimentar e Económica (ASAE), tendo mesmo surgido uma petição anónima que, via Internet, se insurge contra determinadas acções de fiscalização que, ou não foram realizadas, ou ocorreram dentro de contornos que não correspondem ao que tem sido veiculado.

À luz da legislação existente e tendo em conta o que tem sido, de facto, a acção da ASAE, entende-se ser do interesse dos consumidores esclarecer algumas questões.


Bolas de Berlim
A acção de fiscalização da ASAE relativamente às bolas de Berlim incidiu sobre o seu processo de fabrico e não sobre a sua comercialização na praia. O que a ASAE detectou foram situações de fabrico desses bolos situações sem quaisquer condições de higiene e com óleos saturados e impróprios para consumo. As consequências para a saúde humana do consumo destes óleos são sobejamente conhecidas. Em Portugal existem regras para os operadores das empresas do sector alimentar, que têm de estar devidamente licenciadas. Assim, todos bolos comercializados devem ser provenientes de um estabelecimento aprovado para a actividade desenvolvida. Quanto à sua venda nas praias, o que a legislação determina é que esses produtos devem estar protegidos de qualquer forma de contaminação. Se as bolas de Berlim forem produzidas num estabelecimento devidamente licenciado e comercializadas de forma a que esteja garantida a sua não contaminação ou deterioração podem ser vendidas na praia sem qualquer problema.

Utilização de colheres de pau
Não existe qualquer proibição à sua utilização desde que estas se encontrem em perfeito estado de conservação. A legislação determina que os utensílios em contacto com os alimentos devem ser fabricados com materiais adequados e mantidos em bom estado de conservação, de modo a minimizar qualquer risco de contaminação. Por isso, os inspectores da ASAE aconselham os operadores a optarem pela utilização de utensílios de plástico ou silicone.

Copos de plástico para café ou outras medidas
Não existe qualquer diploma legal, nacional ou comunitário, que imponha restrições nesta questão. O tipo de utensílios a disponibilizar nas esplanadas dos estabelecimentos de restauração ou bebidas é da inteira responsabilidade do operador económico, sendo válida qualquer opção que respeite os princípios gerais a que devem obedecer os materiais e objectos destinados a entrar em contacto com os alimentos.

Venda de castanhas assadas em papel de jornal ou impresso
A ASAE não efectuou qualquer acção junto de vendedores ambulantes que comercializam este produto nem nunca se pronunciou sobre esta questão. No entanto, desde o decreto-lei que regulamenta o exercício da venda ambulante, refere que na embalagem ou acondicionamento de produtos alimentares só pode ser usado papel ou outro material que ainda não tenha sido utilizado e que não contenha desenhos, pinturas ou dizeres impressos ou escritos na parte interior.

Faca de cor diferente para cada género alimentício
Em todas as fases da produção, transformação e distribuição, os alimentos devem ser protegidos de qualquer contaminação que os possa tornar impróprios para consumo humano, perigosos para a saúde ou contaminados. Não sendo requisito legal, é uma boa prática a utilização de facas de cor diferente, pois esse procedimento auxilia a prevenção da ocorrência de contaminações cruzadas. Mas se o operador cumprir um correcto programa de higienização dos equipamentos e utensílios, entre as diferentes operações, as facas ou outros utensílios poderão ser todos da mesma cor.

Azeite em galheteiro
O azeite posto à disposição do consumidor final, como tempero, nos estabelecimentos de restauração, deve ser embalado em embalagens munidas com sistema de abertura que perca a sua integridade após a sua utilização e que não sejam passíveis de reutilização, ou que disponham de um sistema de protecção que não permita a sua reutilização após o esgotamento do conteúdo original referenciado no rótulo.

Bolo rei com brinde
É permitida a comercialização de géneros alimentícios com mistura indirecta de brindes, desde que este se distinga claramente do alimento pela sua cor, tamanho, consistência e apresentação, ou seja concebido de forma a que não cause riscos, no acto do manuseamento ou ingestão, à saúde ou segurança do consumidor, nomeadamente asfixia, envenenamento, perfuração ou obstrução do aparelho digestivo.

Guardar pão para fazer açorda ou aproveitar sobras para confeccionar outros alimentos
Não existe requisito legal que impeça esta prática, desde que para consumo exclusivo do estabelecimento e, desde que o operador garanta que os alimentos que irá aproveitar estiveram protegidos de qualquer contaminação que os possa tornar impróprios para consumo humano.

Géneros alimentícios provenientes de produção primária própria
Os Regulamentos não se aplicam ao fornecimento directo pelo produtor, de pequenas quantidades de produtos de produção primária ao consumidor final ou ao comércio a retalho local que fornece directamente o consumidor final. Não obstante esta regra de exclusão, os referidos regulamentos estabelecem que cada Estado-Membro deve estabelecer regras que regulem as actividades e quantidades de produtos a serem fornecidas. Até à data não foi publicado o instrumento legal que concretize esta disposição.

Refeições não confeccionadas no próprio estabelecimento
O fabrico das refeições, num estabelecimento de restauração é uma actividade que se enquadra como actividade de restauração, estando sujeita às imposições do regime legal para o seu exercício. As refeições distribuídas num estabelecimento de restauração deverão ser produzidas no próprio restaurante, mas. caso não seja possível, estas deverão ser provenientes de um estabelecimento devidamente autorizado para o efeito, designadamente estabelecimento com actividade de catering. Nestes termos, não poderão as referidas refeições ser provenientes do domicílio do proprietário do restaurante ou de um estabelecimento que careça de autorização para a actividade que desenvolve.

Venda particular de bolos, rissóis e outros alimentos confeccionados em casa
O fabrico de produtos alimentares para venda é uma actividade que se enquadra como actividade industrial, estando sujeita às imposições do regime legal para o seu exercício, pelo que a venda destes produtos em local não licenciado para o efeito não é permitida. Para os estabelecimentos onde se efectuam operações de manipulação, preparação e transformação de produtos de origem animal, onde se incluem os rissóis e empadas, é necessária a atribuição de número de controlo veterinário, a atribuir pela Direcção-Geral de Veterinária.

Licenciamento da actividade artesanal
O estatuto de artesão é reconhecido através da emissão do título “Carta de Artesão”, sendo que a atribuição da mesma, supõe que o exercício da actividade artesanal, no caso vertente da produção e preparação e preparação artesanal de bens alimentares, se processe em local devidamente licenciado para o efeito e que o artesão cumpra com as normas relativas à higiene, segurança e qualidade alimentar. Existem dois aspectos fundamentais: a obrigatoriedade de licenciamento dos locais onde são produzidos os bens alimentares e o cumprimento das normas aplicáveis em matéria de higiene e segurança alimentar.

Com este esclarecimento fica claro que os alegados abusos a que se referem esses artigos de opinião e a petição nada têm a ver com a real prática da ASAE. A actividade de fiscalização tem-se pautado pela transparência e pelo estrito cumprimento da legislação existente.»