Saúde Ambiental. Salud Ambiental. Environmental Health. Santé Environnementale.
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sexta-feira, 22 de dezembro de 2006

Recordo-vos... até ao próximo ano

É Natal.
Compram-se presentes, preparam-se doces e lembramo-nos dos entes queridos.
É pena que apesar do Natal ser sempre que quisermos, raramente o queremos para além dos doces e dos presentes.
Aqueles de quem nos lembramos ao longo do ano são, regra geral, os que nos estão mais próximos e que tão pouco precisam de ser lembrados, porque nunca os esquecemos.
Àqueles que não têm alguém que os lembrem, a todos sem excepção, ainda que nos vos conheça ou que não saibam sequer que aqui vos recordo, desejo-vos um Santo Natal e que em 2007 possam ser recordados, sempre!

Eu, tal como a maioria, já percorri quilómetros para comprar os presentes. Agora chegou a hora de preparar os doces e partilhá-los com a família.

Vêmo-nos no próximo ano.

terça-feira, 19 de dezembro de 2006

O fim dos licenciamentos (ponto final).

É hoje notícia, no Jornal de Saúde Ambiental, o fim dos licenciamentos para a restauração.
O Bloteigas acrescenta: está para breve o fim dos licenciamentos (ponto final).

A fazer fé naquilo que é veículado pelo Jornal de Saúde Ambiental, com base nas conclusões do "III Fórum de Saúde e Segurança Alimentar do Concelho do Seixal – 2006", divulgado pela Direcção-Geral da Saúde, os estabelecimentos de restauração [e bebidas] serão isentos de licenciamento.
O Bloteigas tem em cima da sua secretária, um projecto de Decreto-Lei que no ponto 1 do Artigo 1.º (regime aplicável) diz o seguinte: "Está isenta de licença a instalação e a utilização dos estabelecimentos de comércio ou armazenagem de produtos alimentares, bem como dos estabelecimentos de comércio de produtos não alimentares e de prestação de serviços cujo funcionamento pode envolver riscos para a saúde e segurança das pessoas".

Contudo, apesar disto, é referido que não se dispensa os procedimentos previstos no regime jurídico da urbanização e da edificação. Então, se as autarquias forem "espertas", irão continuar a mandar tudo para os Serviços de Saúde Pública, para que dessa forma alguém opine no que diz respeito às questões de Saúde Pública, ainda em fase de projecto. Ou não!?

Avançando rapidamente para o fim do documento, transcrevo o enunciado no artigo 11.º (norma revogatória): "É revogado o Decreto-Lei n.º 370/99, de 18 de Setembro, com a redação dada pelo Decreto-Lei n.º 9/2002, de 24 de Janeiro, bem como as Portarias n.º 33/2000, de 28 de Janeiro e n.º 1061/2000, de 31 de Outubro".

Como poderão constatar, o licenciamento está mesmo nos últimos dias.
Agora só falta acabar com o licenciamento industrial... ou será que também já estão a tratar disso??

Atenção!!... Isto ainda é só um projecto de Decreto-Lei.

Natal XXL

O Pinto de Sousa* mandou "despachar" a rapaziada para a terrinha, com um fim-de-semana XXL.
"É concedida tolerância de ponto aos funcionários e agentes do Estado, dos institutos públicos e dos serviços desconcentrados da administração central no próximo dia 26 de Dezembro".
E assim reza o Despacho n.º 25642/2006 do Gabinete do Primeiro-Ministro.

* José Sócrates Carvalho Pinto de Sousa

segunda-feira, 18 de dezembro de 2006

Alunos terminam greve de fome

Faz hoje 10 anos que a greve de fome terminou.

O texto que a seguir vos transcrevo, foi notícia do Correio da Manhã do dia 19 de Dezembro de 1996.

Os doze alunos da Escola Superior de Tecnologia da Saúde [de Lisboa] que desde as nove horas de terça-feira se encontravam em greve de fome em frente ao Ministério da Saúde, terminaram ontem, pelas 17 horas, o seu protesto. Visivelmente abatidos, os estudantes, que exigem a substituição da actual direcção daquele estabelecimento de ensino, receberam da parte de Maria de Belém a garantia de que “a escola ia ter um novo director”, razão pela qual “decidimos pôr fim à greve”.
A confirmarem-se as garantias dadas pelo Ministério da Educação aos estudantes, ou seja, a substituição do director da Escola Superior de Tecnologia da Saúde, Gomes da Silva, a acção dos alunos teve o efeito desejado. Mas nem por isso os grevistas mostravam sinais de grande contentamento.
“A assessora da sr. ministra disse-nos que já tinham novo director para a escola, mas, na prática, continuamos na mesma, enquanto não virmos a decisão no papel. Para já, só serve para irmos comer”, considerou Rafael Bernardo, um dos estudantes que se ofereceu para participar nesta iniciativa. “A falta de respeito e de desprezo com que temos sido tratados não permite ter grande confiança. Mas pode ser que desta vez se passe das palavras à prática”, acrescentou.
Para os estudantes, a actual direcção da escola implantou um modelo de gestão que levou à degradação dos 10 cursos ali leccionados. Mas há mais: uma grande percentagem de alunos não têm aulas, nem sequer horários: “Já perdemos um semestre, esperamos não perder o ano inteiro”.
Os alunos acusam ainda a direcção de ter afastado cerca de 90 por cento do corpo docente.
Gomes da Silva contesta as acusações dos estudantes, garantindo que está a aplicar o esquema de ensino já vigente quando tomou posse no cargo, em 1995.
Seja como for, desde há muito que a Escola Superior de Tecnologia da Saúde vive nalguma agitação, com os estudantes a protestar contra a direcção da escola. Um processo que teve terça-feira a sua expressão maior, quando um grupo de 12 voluntários “em representação de todos os alunos”, decidiu fazer greve de fome, em frente ao Ministério da Saúde.
O relato da experiência, tão dura quanto inesquecível, aqui fica, pela voz de Rafael Bernardo.
“Não foi fácil, sobretudo durante a noite. Fazia frio, estava chuva e o barulho era grande. Praticamente não conseguimos dormir. A única coisa que ingerimos foi água, isostar e pacotes de açúcar”, disse. “É uma luta contra nós mesmos. São momentos de tensão, de nervosismo. Enquanto falávamos uns com os outros, o tempo ainda se passava mais ou menos. O pior era quando não falávamos, quando se fazia silêncio. E foram muitos os momentos de silêncio”, acrescentou.
“Para já, as coisas terminam aqui. Estamos cansados, tontos e agitados com tudo isto. Esperemos que tenha valido a pena”, concluiu.
No próximo dia 6 de Janeiro, as aulas reabrem. O desejo dos estudantes é apenas um: “Que um novo director tome posse”.
Paulo Santos

Ao cabo de 32 horas sem comer, os estudantes da Escola Superior de Tecnologia da Saúde [de Lisboa] tinham, naturalmente, um ar cansado (Foto Vítor Rios)

sábado, 16 de dezembro de 2006

Vai uma banhoca?...


sexta-feira, 15 de dezembro de 2006

Santo Natal e um 2007...



Que este Natal vos traga no sapatinho tudo o que desejaram para 2006 e que ainda não vos foi entregue.
Que 2007 seja bem melhor do que aquilo que se perspectiva.

quinta-feira, 14 de dezembro de 2006

Os comentários desaparecidos

Cá estão eles!!

Consegui recuperar os comentários apagados do Fórum "Um convite à reflexão" do Portal Ambiente & Saúde.
Ainda que não tenha rigorosamente nada a ver com o assunto, espero que desta forma, as desculpas sejam aceites.
Afinal os comentários foram recuperados!!

quarta-feira, 13 de dezembro de 2006

Fórum de Saúde Pública!!... Onde?

Nem Fórum, nem Saúde Pública!

O Fórum do Portal de Saúde Pública está literalmente às moscas. Recorda-me alguns serviços que há nos Centros de Saúde deste país, em que nada se faz. Terá alguma relação??

Provavelmente, se o figurino não se alterar, irei retirar, do Saúde Ambiental..., o link a este fórum na lista das ligações a fóruns de discussão.

Nota: clique na imagem para confirmar o que lhe digo.

Mulher... a ficha de segurança

Mensagem de correio electrónico enviada por Patrício Neves

terça-feira, 12 de dezembro de 2006

O sítio do Vítor Manteigas

Para poder aceder a outras informações... outros saberes, visite "A Minha Página Pessoal".
A partir de hoje, na lista de ligações à rapaziada de SA, na coluna da direita.

Vamo-nos livrar de toda esta confusão!

Vejo pontas soltas por aqui,
São pedaços de saber.
Ponho-me de cócoras a juntar,
Vejo-me sozinho no chão.
Não consigo mais olhar,
Para esta confusão.
Estou cansado de gritar,
Puta que os pariuuuuuuuuuuu!!!
Getting Away With it All (All Messed Up) by James

segunda-feira, 11 de dezembro de 2006

(in)Segurança no Trabalho


Descobri esta fotografia no "fundo do baú".
Desconheço o seu autor e não me recordo de quem ma enviou.
Talvez pelo nome do ficheiro lá cheguemos: segurançanotrabalhoemAngola.jpg

Os Manteigas dos TDT's

Os Manteigas dos Técnicos de Diagnóstico e Terapêutica são três:

  • Maria dos Anjos Manteigas Raposo, Técnica de Análises Clínicas e Saúde Pública;
  • Maria Elisa Caria Vaz Sousa Manteigas, Técnica de Farmácia; e
  • Eu mesmo, Vítor Manteigas, Técnico de Saúde Ambiental
Procura os teus homónimos e muito mais no sítio do Departamento de Modernização e Recursos da Saúde.

domingo, 10 de dezembro de 2006

Educação para a Saúde e Ambiente - mudança de paradigma ou carolice?

Estamos numa época em que de forma sistemática, uma vezes mais explícita que outras, se ouve falar em mudanças de paradigma; é o da Saúde Pública, o da Saúde Ambiental (cada vez mais conhecido como Ambiente & Saúde), ...
Podiamos atirar a moeda ao ar, admitindo que a moeda teria dezenas de caras e ainda assim, as mudanças de paradigma seriam mais.

Precisaremos que alguém nos aponte o caminho ou nos acene um molho de folhas soltas apregoando a mudança, ou a mudança já chegou e ninguém notou?

Há quem tenha mudado de paradigma à anos. Corrijo!
Há quem à anos, por carolice, tente promover a mudança de paradigma. Tente promover a mudança de paradigma ao nível dos desempenhos, das abordagens, das metodologias e não das regalias, dos protagonismos e dos compadrios.

A título de exemplo...

Afinal falamos de quê?!... Mudança de paradigma ou carolice?

quarta-feira, 6 de dezembro de 2006

À conversa com a rapaziada da caça

Deviam de ser umas 19 horas quando nos começámos a juntar à volta do grelhador. De véspera, alguém me havia convidado para um lanche de fim de tarde. O repasto seria de acordo com a caçaria. Quando lá cheguei, vi em cima das brasas algo que consegui identificar como coelhos. Mais tarde, confirmei com os caçadores. Eram três coelhos, uma perdiz e quatro tordos.
Estranhamente, para mim, a conversa girou à volta de um tema, aparentemente recorrente: cães de caça.
Ao fim de 34 anos fiquei a saber que um cão de caça pode chegar aos mil euros.
Regra geral, são vendidos fora dos circuitos normais de venda de animais de companhia.
Muito dificilmente mantém o mesmo dono durante a sua vida. Curta vida, quando por azar são confundidos com peças de caça. Quando a sorte os persegue e se mantém vivos ao longo de várias épocas, é sinal que são bons cães de caça. Nesses casos, das duas uma: (i) ou são trancados -literalmente- a sete chaves, ou (ii) são “confiscados” pelos amigos do alheio e vendidos, muitas vezes ao vizinho do lado, raramente por preço inferior ao da transacção anterior.

terça-feira, 5 de dezembro de 2006

És português?

Se és Português, levanta esse cú do sofá e luta pelo teu país, pelo teu futuro... por ti!

Riscos em Saúde Ambiental

Aconselho a leitura do documento "Evaluation and Use of Epidemiological Evidence for Environmental Health Risk Assessment", da Organização Mundial de Saúde.

"A avaliação de risco em saúde ambiental está a ser, cada vez mais, usada no desenvolvimento de políticas de saúde ambientais, na tomada de decisão em saúde pública, na definição de normativos ambientais e no planeamento da investigação (...)" (tradução livre)

Podem fazer o donwload do documento aqui.

FONTE: WHO - Evaluation and Use of Epidemiological Evidence for Environmental Health Risk Assessment

Efeitos de radiações na saúde



A propósito deste tema, foi publicado à mais de um mês, no Diário de Noticias, uma notícia que dava conta das preocupações dos moradores da encosta de S. Marcos, em Sintra, que se recusam a ver instalar mais uma linha de alta tensão junto do seu bairro.

"Em Alfornelos, na Amadora, também há moradores preocupados. No número 45 da Rua Capitães de Abril vivem 49 famílias num prédio ladeado por três postes de média tensão."


Se no primeiro caso, "fonte do gabinete da delegada de Saúde de Sintra assegurou ao DN que este assunto é conhecido e está a ser acompanhado pelo Centro Regional de Saúde Pública de Lisboa e Vale do Tejo (CRSP-LVT)", já no segundo, a Autoridade de Saúde da Amadora, José Luís Silva, diz ser conhecedor da situação e que o caso está a ser estudado. Apesar de dizer que "Está a ser feito um estudo epidemiológico", refere desconhecer onde pára o processo.

Fazendo alusão à comunicação de David Gee (Como Comunicar em Ambiente e Saúde) no colóquio Comunicação e Precaução em Ambiente e Saúde do passado dia 23 de Novembro, há algo que muitos apelidam de "princípio da precaução" e que outros tantos preferem chamar de "coeficiente cagaço", que aqui não está a ser acautelado. Se em saúde -principalmente em saúde ambiental- à que trabalhar com base na evidência e, neste caso, não há evidência suficiente que aponte um nexo de causalidade, não seria preferivel investigar antes e decidir depois?
Parece-me que na Amadora se está a ir no bom caminho. Só falta descobrir o caminho para o processo. Importa referir que a Autoridade de Saúde, antes de o ser, é Médico de Saúde Pública e que a ele, mais do que a qualquer outro, caberia a tarefa de desenvolver o tal estudo epidemiológico que ninguém sabe onde pára!

segunda-feira, 4 de dezembro de 2006

Avó é...

«Uma Avó é uma mulher que não tem filhos, por isso gosta dos filhos dos outros.
As Avós não têm nada para fazer, é só estarem ali.
Quando nos levam a passear, andam devagar e não pisam as flores bonitas nem as lagartas.
Nunca dizem "Despacha-te!".
Normalmente são gordas, mas mesmo assim conseguem apertar-nos os sapatos.
Sabem sempre que a gente quer mais uma fatia de bolo ou uma fatia maior.
As Avós usam óculos e às vezes até conseguem tirar os dentes.
Quando nos contam histórias, nunca saltam bocados e nunca se importam de contar a mesma história várias vezes.
As Avós são as únicas pessoas grandes que têm sempre tempo.
Não são tão fracas como dizem, apesar de morrerem mais vezes do que nós.
Toda a gente deve fazer o possível por ter uma Avó, sobretudo se não tiver televisão!»
(Texto escrito por uma menina de 8 anos, publicado no Jornal do Cartaxo)
Cortesia da colega Marinela Peixoto Cristo

Hoje, antes de subir as escadas e entrar em casa, já à noitinha, passei pelo rés-do-chão. É lá que mora o avô e a avó do meu filho. É lá que mora também a minha avó materna, com quase noventa anos.
Só conheci os meus avós maternos. O meu avô "Cebola", viveu connosco até Fevereiro do ano passado. Recordo-me como se fosse hoje. Eram cerca das 7 horas da manhã quando o telefone tocou. Era a minha mãe. Vesti o robe e corri as escadas a correr. Só depois me apercebi o quanto chovia. Quando entrei no quarto, onde tantas vezes tinha ajudado a minha mãe a lavar e a mudar a fralda ao avô "Cebola", já nada havia a fazer. Limitei-me a dar-lhe um beijo na testa gelada e a dizer o quanto gostava dele. Já não me respondeu!

Hoje, tal como todos os outros dias, antes de subir as escadas e entrar em casa, passei pelo rés-do-chão. Dei um abraço apertado à avó Gertrudes e à espera de ver o seu sorriso perguntei-lhe:
- Quer um par de bêjos?
- Atão pois, não havera de querer?!
Respondeu ela.

Encostei os meus lábios na sua face, beijei-a e segredei-lhe ao ouvido: - Gosto muito de si vózinha.