Saúde Ambiental. Salud Ambiental. Environmental Health. Santé Environnementale.
Para que se saiba mais sobre Saúde Ambiental, Saúde Pública, Segurança Alimentar, Segurança e Higiene do Trabalho, Educação Ambiental. Para que se saiba mais sobre nós, Técnicos de Saúde Ambiental.
Todas as opiniões aqui expressas são da exclusiva responsabilidade dos seus autores.
AGORA ESTAMOS AQUI

sexta-feira, 30 de maio de 2008

Um ano depois...

Este fim-de-semana será especial. Por esse motivo só voltarei no decurso da próxima semana.
E porque dia 1 de Junho será o Dia Mundial da Criança, a todas as crianças, e à criança que há, um pouco, em cada um nós, muitas felicidades.

Cursos Superiores de Saúde Ambiental: mudança de paradigma

No ano de 1995, com a publicação do Decreto-lei n.º 117/95 de 30 de Maio, evidenciou-se a necessidade de pessoal mais qualificado na área da Saúde Ambiental, face aos desenvolvimentos que se registavam na altura.

Hoje, esta já não é a situação presente.
A saúde tem estado, desde há algum tempo a esta parte, em profunda reestruturação e a Saúde Ambiental ao nível dos Serviços de Saúde Pública não é excepção.
A última vez que me recordo de haver admissões, para lugares de quadro, de Técnicos de Saúde Ambiental já foi há alguns anos.

Actualmente, e tanto quanto julgo saber, a área da Segurança e Higiene do Trabalho tem sido o nicho de mercado de trabalho por excelência para os recém licenciados. As competências adquiridas nesta área, ao longo dos anos de formação, têm sido uma mais valia, garantindo, dessa forma, o seu ingresso no mercado de trabalho.
É por isso que já há quem se questione se actualmente as escolas onde o curso de Saúde Ambiental é leccionado, promovem a formação de Técnicos de Saúde Ambiental ou de Técnicos Superiores de Segurança e Higiene do Trabalho. Esta é, também, uma dúvida que eu tenho.

Apesar de conhecer a designação das unidades curriculares dos vários cursos de Saúde Ambiental (Escola Superior de Tecnologia da Saúde do Porto, Escola Superior de Tecnologia da Saúde de Coimbra, Escola Superior de Tecnologia da Saúde de Lisboa, Instituto Piaget e Escola Superior de Saúde de Beja) confesso que desconheço os seus conteúdos. Por isso admito que sejam condicentes – na íntegra, parcialmente, ou em nada – com os conteúdos abordados nos cursos que conferem a certificação de aptidão profissional de Técnico Superior de Segurança e Higiene do Trabalho – Nível V, a saber:

  • Estatística e fiabilidade;
  • Legislação, regulamentos e normas de segurança, higiene e saúde do trabalho;
  • Gestão das organizações;
  • Gestão da prevenção;
  • Avaliação de riscos profissionais;
  • Controlo de riscos profissionais;
  • Organização da emergência;
  • Higiene do trabalho;
  • Segurança do trabalho;
  • Ergonomia;
  • Psicossociologia do trabalho;
  • Técnicas de informação, de comunicação e de negociação;
  • Concepção e gestão da formação.

Esta é uma confirmação, ou infirmação, que só o corpo docente e os discentes poderão fazer, mas é uma dúvida que deixo no ar e que seria de esclarecer.
Até ao momento, com base na nossa formação de base em Saúde Ambiental, tem-nos sido dada a certificação de aptidão profissional de Técnico Superior de Segurança e Higiene do Trabalho, deduzo que por cumprirmos o requisito definido na alínea a) do número 1 do artigo 7.º do Decreto-Lei n.º 110/2000 de 30 de Junho (Licenciatura em curso que se situe na área da Segurança e Higiene do Trabalho reconhecido pelo Ministério da Ciência e do Ensino Superior e homologado pela entidade certificadora para efeito de atribuição do certificado de aptidão profissional). Em relação a esta questão, espero que não haja qualquer equívoco.
Mas tantas dúvidas, tantas incertezas, teriam uma saída condigna, face à adequação dos cursos ao Processo de Bolonha.

Sempre fui apologista de um primeiro ciclo de estudos (conducente ao grau de licenciado) de três anos, seguido de um segundo ciclo de estudos que conferiria o grau de mestre e que se reportaria a uma especialização numa das várias áreas onde podemos desenvolver a nossa actividade.
Se no primeiro caso seríamos Técnicos de Saúde Ambiental, já no segundo, optando por um mestrado em Segurança e Higiene do Trabalho, com os conteúdos claramente adequados para efeitos de certificação de aptidão profissional de Técnico Superior de Segurança e Higiene do Trabalho, poderíamos vir a sê-lo e todas as dúvidas que me têm assolado, deixariam de fazer sentido. Obviamente que isto não inviabiliza um primeiro ciclo de estudos de quatro anos.

Para mais (algumas) informações:

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Nota: texto elaborado na sequência de um pedido formulado por um grupo de alunas do 1.º ano do Curso de Saúde Ambiental da
Escola Superior de Tecnologia da Saúde do Porto. Ilustração recolhida no blogue de Helio Jampa.

Espanha precisa de enfermeiros

Para os interessados, profissionais de enfermagem, o grupo Hospiten está a proceder ao recrutamento de enfermeiros para as suas unidades hospitalares de Tenerife e Lanzarote (Canárias).
Atentem!... Oferecem entre 19 mil e 21 mil euros brutos mensais, além do subsídio de férias, horas extraordinárias e outros suplementos. Os contratos serão sem termo e os profissionais, que devem ser, obviamente, licenciados em Enfermagem, devem ainda estar registados na Ordem dos Enfermeiros e falar castelhano. Irão ainda receber formação inicial.
Os interessados deverão enviar carta de motivação e curriculum vitae em castelhano para eures@iefp.pt.

Além desta proposta, a Orden Hospitalaria de San Juan de Dios também está a recrutar para Saragoça, Madrid e Palma de Maiorca. Ofereçe entre 21 mil e 24 mil euros brutos. Carta de motivação e curriculum vitae devem ser enviados para Patrícia Simões.
Para quando propostas desta natureza para Técnicos de Saúde Ambiental?

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Fonte: suplemento "Primeiro Emprego" do Jornal "Correio da Manhã", edição de 30 de Maio de 2008.
Nota: ilustração recolhida no Blog de FernandoPH.

Eu não vou...

Por questões ambientais, deveriamos evitar ir, independentemente do dia.
Contudo, essencialmente por questões económicas...
Fazendo lembrar a "Mudança de Paradigma" da Saúde Pública...

quinta-feira, 29 de maio de 2008

Comportamento violento na idade adulta relaccionado com intoxicação por chumbo na infância

De acordo com a Agência Lusa, citada pela RTP (Notícias), "Um estudo científico norte-americano estabeleceu, pela primeira vez, uma ligação entre a intoxicação por chumbo nas crianças e um comportamento criminal ou violento na idade adulta".

«Publicado no jornal PLos Medicine, o estudo da Universidade de Cincinnati abrangeu 250 crianças de bairros da cidade, onde as casas têm uma forte taxa de chumbo.
As crianças foram seguidas durante cerca de 30 anos, desde o seu nascimento até à idade adulta, para avaliar os efeitos a longo prazo de uma intoxicação crónica por chumbo, desde a mais tenra idade.
A presença de chumbo no sangue foi analisada regularmente, desde a gravidez da mãe até à criança atingir os seis anos e meio.
Os níveis de chumbo foram de seguida comparados com os processos judiciais dos indivíduos, já adultos.
"Os investigadores descobriram que, aqueles que tinham uma forte taxa de chumbo antes do nascimento e ao longo da pequena infância, eram mais presos por crimes violentos do que o resto da população com idades superiores a 18 anos", informa a equipa de investigadores conduzida por Kim Dietrich, professor [do Departamento] de Saúde Ambiental na Faculdade de Medicina da Universidade de Cincinnati.
Pela menos 55 por cento das pessoas estudadas forma presas pelo menos uma vez, 28 por cento das quais por assuntos relacionados com droga.
A correlação mais nítida entre os níveis de chumbo no sangue e delinquência diz respeito a detenções por actos violentos.
"As crianças dos bairros desfavorecidos mantêm-se muito vulneráveis à exposição ao chumbo", indica Dietrich

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Nota: ilustração recolhida no sítio do
Lead Education and Abatement Design Group.

Insólitos da Saúde Ambiental: o avião, as salinas e o rio

Há coisas de difícil explicação e esta é, seguramente, uma delas. Se alguém tiver uma explicação plausível, que a evidencie. A minha explicação será dada mais tarde.
A fotografia que vos mostro foi tirada hoje de manhã, na freguesia do Forte da Casa, concelho de Vila Franca de Xira, e mostra um avião da TAP no meio das antigas salinas que se encontram junto à linha da REFER que faz a ligação entre Lisboa e o Porto.
No percurso entre uma das piscinas do concelho e o centro de saúde, a Carla Nunes, uma das estagiárias do Curso de Saúde Ambiental da Escola Superior de Tecnologia da Saúde de Lisboa, gritou: olha ali um avião da TAP!!
Olhei para o céu e nada vi. Não!!... Ali ao pé do rio, disse ela.
Parámos e não resisti a tirar uma fotografia deste momento insólito, só observável porque nós, Técnicos de Saúde Ambiental, desenvolvemos actividades predominantemente na rua, junto da comunidade.
Mas agora uma dúvida me assolou. Será que mais uma vez o novo aeroporto de Lisboa mudou de localização?

quarta-feira, 28 de maio de 2008

Rio abaixo no Fluviário de Mora

Foi já no ano passado que passei uma tarde no Fluviário de Mora.
Ali poderão fazer uma viagem ao longo do curso de um rio (exemplo de um rio ibérico), da nascente à foz e observar diferentes tipos de habitats e os seres vivos que neles vivem.
Algumas das espécies de água doce, já desaparecidas dos nossos rios, como o esturjão, e outras ainda que urgem pela atenção do Homem, podem ali ser vistas.
No Fluviário de Mora podem ainda descobrir algumas espécies que também vivem em ambientes de água doce, embora noutros locais do mundo.
Localizado no concelho de Mora (distrito de Évora), o Fluviário de Mora encontra-se inserido no Parque Ecológico do Gameiro (freguesia de Cabeção), que possui vários espaços onde poderão passar momentos muito agradáveis. Têm um parque de merendas, uma praia fluvial, um pequeno estabelecimento de bebidas com uma esplanada e um pequeno espaço de jogo e recreio para os mais novos.
Deixo-vos esta sugestão... independentemente de serem, ou não, Técnicos de Saúde Ambiental, não deixem de visitar.
Para aqueles que se dedicam à Educação Ambiental, esta será uma visita de trabalho.

Pedro Bento, sete meses depois, eis finalmente a explicação do que me levou à "terrinha".

terça-feira, 27 de maio de 2008

O Pálido Ponto Azul

Foi esta noite, agora, há pouco mais de cinco minutos que recebi uma mensagem de correio electrónico da colega, Técnica de Saúde Ambiental, Paula Rodrigues.
"Uma perspectiva bem diferente" era o assunto da mensagem. Nela, uma hiperligação para um vídeo do YouTube fazia antever mais do mesmo. Piada!... Risota!... À laia de "apanhados".
Ainda assim fui ver.
Nem de propósito... "O Pálido Ponto Azul" a que Al Gore havia feito referência no "An Inconvenient Truth" passava diante dos meus olhos, ao som de Carl Sagan.
Contemplem e meditem...

«Look again at that dot. That's here. That's home. That's us. On it everyone you love, everyone you know, everyone you ever heard of, every human being who ever was, lived out their lives. The aggregate of our joy and suffering, thousands of confident religions, ideologies, and economic doctrines, every hunter and forager, every hero and coward, every creator and destroyer of civilization, every king and peasant, every young couple in love, every mother and father, hopeful child, inventor and explorer, every teacher of morals, every corrupt politician, every "superstar," every "supreme leader," every saint and sinner in the history of our species lived there - on a mote of dust suspended in a sunbeam.»

sábado, 24 de maio de 2008

Está pronto para mudar a sua vida? A crise climática pode ser resolvida.

Eu já terei visto vezes sem conta "Uma Verdade Inconveniente".
Já o vi sozinho, acompanhado, no cinema, em sala de aula.
Da última vez que o vi, uma aluna de Saúde Ambiental, antes de sair da sala, disse baixinho: pronto, já estou deprimida!
Este sentimento é característico de quem se sente impotente. Incapaz de fazer a diferença.
A questão que entretanto se coloca é a de saber se você Está pronto para mudar a sua vida?
É que, em função dessa mudança A crise climática pode ser resolvida.
O texto que vos apresento de seguida surge no fim do filme, durante os créditos finais. Surge naquela fase em que já ninguém olha para a tela de projecção e está ansioso por esticar as pernas, perdendo, muitas vezes, informação importantíssima. A mim já me aconteceu.
Está pronto para mudar a sua vida?
A crise climática pode ser resolvida.
Aqui diz como começar.

De facto, você pode reduzir as suas emissões de carbono a zero.
Compre aparelhos e lâmpadas eficientes.
Mude o seu termostato (use termostatos temporizados) para reduzir os gastos energéticos na climatização.
Climatize a sua casa aumentando a insolação. Controle o consumo de energia.

Recicle.

Se puder, compre um carro híbrido [aqui e aqui].
Quando puder, caminhe ou ande de bicicleta.
Onde puder, use transportes públicos.

Diga aos seus pais para não arruinarem o Mundo em que vive. Se é pai, junte-se aos seus filhos... para salvar o Mundo em que irão viver.
Mude para fontes de energia renováveis. Veja se a empresa que lhe fornece energia dispõe de energia verde. Se lhe disserem que não, pergunte: porquê?

Vote em políticos que prometem resolver esta crise.
Escreva ao Parlamento. Se não o ouvirem, candidate-se.
Plante árvores, muitas árvores.

Fale acerca desta questão na sua comunidade.
Telefone para programas de rádio e escreva a jornais.
Insista para que os Estados Unidos da América [e demais países, incluindo a Austrália] congelem as emissões de CO2...
... e junte-se aos esforços globais para parar o aquecimento do Planeta.
Reduza a nossa dependência do petróleo.

Ajude os agricultores a produzirem combustíveis à base de etanol [combustível à base de biomassa].
Eleve os seus padrões de economia de combustível. Exija menores emissões nos veículos automóveis.

Se acredita no poder da oração, reze para que as pessoas encontrem a força necessária para mudar.
Nas palavras de um antigo provérbio africano,
Quando você reza,
Os seus pés mexem-se.

Encoraje os outros a ver o filme "Uma Verdade Inconveniente"
Aprenda tudo o que puder sobre a crise climática e ponha o seu conhecimento em acção.

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Nota: adaptação e tradução livre.

sexta-feira, 23 de maio de 2008

Concurso externo para inspector superior do trabalho: relação dos candidatos admitidos e marcação da data das provas de conhecimentos

Foi hoje publicado no Diário da República Electrónico o Aviso n.º 15930/2008, onde consta a relação dos candidatos admitidos e a marcação da data das provas de conhecimentos do concurso externo de admissão a estágio para ingresso na carreira de inspector superior do trabalho, destinado ao provimento de 100 lugares na categoria de inspector a que aqui se tinha feito referência (Aviso n.º 13086-B/2007, D.R. n.º 138, Série II, 2.º Suplemento de 2007-07-19).

A todos os contemplados, parabéns pela admissão e boa sorte para as provas.

Doenças Emergentes em Micologia

Irá realizar-se no próximo dia 31 de Maio, das 9 às 19 horas, no anfiteatro da Escola Superior de Tecnologia da Saúde de Lisboa (ESTeSL) o Seminário "Doenças Emergentes em Micologia", integrado no curso de "Micologia Clínica e Ambiental" e onde serão abordados os seguintes temas:
  • Introdução às Doenças Emergentes por Fungos;
  • Biologia dos fungos e resposta imune a fungos agentes de Micoses Emergentes;
  • Clínica das principais Doenças Emergentes por Fungos;
  • Diagnóstico Laboratorial das Micoses Emergentes.

Para aceder ao programa do seminário e saber como proceder à respectiva inscrição clique aqui ou na imagem.

Os alunos de Saúde Ambiental na Central Termoeléctrica do Ribatejo

Esta semana, no âmbito das actividades desenvolvidas na Escola Superior de Tecnologia da Saúde de Lisboa, fez-se uma visita à Central Termoeléctrica do Ribatejo.

A Central Termoeléctrica do Ribatejo, construída junto à Central do Carregado, localiza-se na localidade da Vala do Carregado. A selecção daquele local, para efeitos da sua construção, resultou da avaliação da sua adequabilidade tendo em conta diversos factores, entre os quais factores ambientais, nomeadamente, a viabilidade de cumprimento da legislação ambiental aplicável.

Tendo em conta os propósitos da visita, importa referir que, segundo informação veículada pela Central, as emissões de poluentes atmosféricos, designadamente SO2, NOx e CO2, são reduzidas.

Esta evidência resulta do controlo em contínuo das emissões atmosféricas, medidas em cada uma das três chaminés dos três grupos da Central (do tipo turbina de gás em ciclo combinado e com uma potência eléctrica unitária de 392 MWe) e da monitorização garantida pela Rede de Monitorização da Qualidade do Ar existente na área envolvente à Central Termoeléctrica do Ribatejo, constituída por uma torre meteorológica e cinco estações de monitorização, distribuídas geograficamente tendo em conta os ventos predominantes. Todas as estações promovem a monitorização de SO2, Partículas e NOx, sendo que uma (Faiel) tem ainda um analisador de CO e outra (RDP) um analisador de O3.

A necessidade de garantir a monitorização de SO2 e Partículas, apesar das emissões destes "poluentes" serem, para este tipo de Central, virtualmente zero (0), deve-se ao facto de ao lado desta unidade, estar instalada a Central Termoeléctrica do Carregado, que para produção de energia ainda recorre a fuelóleo.

quinta-feira, 22 de maio de 2008

Ser-se Técnico Superior de Segurança e Higiene em Espanha

Foi na sequência do post alusivo ao Observatorio de Salud Laboral que recebi uma mensagem de correio electrónico de um colega, Técnico de Saúde Ambiental, que se encontra a trabalhar em Espanha.
Considerando a pertinência do assunto abordado, e com a devida autorização do próprio (obrigado Daniel), transcrevo-vos parte da mensagem por ele enviada.
«Não consegui resistir a uma mensagem que deixou na página http://www.saudeambiental.net/ referente ao "Observatorio de Salud Laboral" mais propriamente ao início da notícia em questão, em que refere aos muitíssimos colegas a desempenhar funções em HST em Espanha.

Vou contar-lhe a minha história, prometo ser breve. Jeje
Sou licenciado em Saúde Ambiental e, como tantos colegas, não consegui emprego na área de SA nem na área de HST, assim que decidi arriscar o mercado de trabalho Espanhol.

Tive muitíssima sorte, já que em Agosto do ano passado uma multinacional do sector do comércio me seleccionou para trabalhar como "Técnico Superior de Prevencion de Riesgos Laborales" no seu departamento de HST interno. As minhas funções seriam de responsável de HST nas suas lojas em Portugal, e apoio à minha colega espanhola nas lojas em Espanha. Assim comecei a desempenhar funções nesta empresa em Setembro de 2007, e é aqui que começa a minha aventura.
A direcção da empresa queria a todo o custo que homologasse o meu CAP de Higiene e Segurança aqui em Espanha já que grandes parte das funções que iria desempenhar eram como Técnico de HST espanhol. Claro está que sem a homologação do CAP não poderia assinar nenhum trabalho por mim realizado.
Assim, em Novembro de 2007 desloco-me ao Instituto Nacional de Seguridad y Salud en el Trabajo (INSHT)(equivalente ao ACT em Portugal) aqui em Madrid para informar-me acerca da homologação, e qual o meu espanto quando eles me informam que não podem homologar seja o que for, e que a única entidade que tem esse poder é o Ministério da Educação. E encaminham-me para o Ministério da Educação. No Ministério da Educação deparo-me com outra situação, a licenciatura de Saúde Ambiental em Espanha é uma simples formação profissional (estes profissionais têm como uma das principias funções, desinfestações de pragas) comunicando-me que a minha licenciatura não pode ser homologada, e mais, que o CAP de HST também não é homologado pelo Ministério [da Educação] já que não é considerado uma carreira universitária. Informando-me que essa homologação seria efectuada pela entidade que autoriza as universidades e empresas de formação a leccionar esse curso, ou seja o INSHT. Volto a deslocar-me ao Instituto Nacional [de Seguridad y Salud en el Trabajo] e depois de comentar com eles o sucedido no Ministério [da Educação] encaminham-me para o Instituto Regional de HST [Instituto Regional de Seguridad y Salud en el Trabajo (IRSST)] também aqui em Madrid.
Desloco-me ao Instituto Regional com a minha colega espanhola, reunimo-nos com uma pessoa responsável e explicamos a minha situação.
A pessoa fica muitíssimo admirada porque diz que nunca teve conhecimento de uma situação semelhante em Espanha. Fiquei muitíssimo surpreendido já que tinha ouvido comentar a antigos professores que havia vários colegas a desempenhar funções em Espanha como Técnicos Superiores de HST.
Esta pessoa explicou-nos que o melhor era eu pedir à minha Universidade que enviasse documentação sobre o curso (carga horária, temas abordados, etc) directamente ao cuidado dela, ao qual iria estudar o meu caso.
Pouco depois a Universidade envia toda a documentação possível acerca do curso de Saúde Ambiental, e que já englobava a temática e carga horária referente ao curso de HST.
Duas semanas depois voltei a ligar e a pessoa que me atendeu explica-me que ainda estavam a estudar o caso, mas, fez um comentário "off the record" para não me preocupar que eles me dariam a homologação.
Volto a ligar umas semanas mais tarde e outra pessoa diz-me que não me irão dar a homologação já que a documentação que a Universidade enviou não tinha nada de semelhante ao curso de HST leccionado em Espanha.
Desloco-me novamente ao Instituto Regional e falo com uma pessoa que se apresentou como responsável pelo departamento de formação e que me comenta que a homologação de cursos de HST não é da competência daquele Instituto e acrescenta que o meu CAP não pode ser homologado em Espanha já que nenhuma entidade espanhola o faz.
Possuo neste momento cerca de 450 horas de formação prática na área de HST e mais de 800 em formação teórica, isto sem contar com cerca de 1200 horas de experiência Profissional na área. Os cursos de HST em Espanha são online, e não presenciais como em Portugal.
Como pode um País da União Europeia "dizer" que o nosso curso não é valido em Espanha!!! Depois da Legislação da área ser em grande parte comum para os dois países!!! Enfim....

Fui despedido uma semana depois da empresa.
Neste momento estou a trabalhar como tele-operador com um salário um pouco superior de o recebido por um técnico de HST recém licenciado em Portugal. Mas, o meu sonho, e o que espero conseguir, é homologar a minha licenciatura e o meu CAP de HST aqui em Espanha
Sei de colegas que trabalham em Espanha, na área da Segurança e Higiene do Trabalho. É provável que já se tenham confrontado com os mesmos problemas. A questão que entretanto se coloca é: já alguém conseguiu resolver um problema idêntico?
Se sim, que nos conte como o conseguiu. Ajude o colega Daniel e outros a fazê-lo também.
Obrigado.

terça-feira, 20 de maio de 2008

As estagiárias vão à praia...

«Eram 8h00 e já se fazia sentir a ansiedade que antecede uma nova experiência… era a nossa primeira colheita de águas balneares!
Aconteceu-nos de tudo um pouco, desde frascos que teimavam em fugir, ondas que nos queriam derrubar, roupas que atrapalham, massagens naturais aos pés proporcionadas por mexilhões e conchas e terapia de algas…

Assim, constatámos que…
… a teoria nem sempre coincide com a prática, sendo fundamental para nós, como futuras Técnicas de Saúde Ambiental, experenciar todas estas actividades.
Desta forma, agradecemos às nossas monitoras, Ana Teresa Oliveira e Helena Patrício, por nos proporcionarem esta actividade durante o nosso Estágio de Aprendizagem.
Um especial agradecimento ao Técnico de Saúde Ambiental Vítor Manteigas, por nos ter acompanhado e por ter paciência para todas as nossas dúvidas, inexperiência e por ser um óptimo fotógrafo e à Técnica de Saúde Ambiental Ana Rita Santos, pertencente ao Centro de Saúde de Mafra, que nos demonstrou e transmitiu detalhadamente como se procede a uma colheita de águas balneares.
Por fim, deixamos aqui o conselho para os futuros técnicos, como nós, a viver experiências como estas…»

Ana Raquel Mendes, Carla Nunes, Cátia Machacaz, Vânia Gregório.
3ºano,
Saúde Ambiental, ESTeSL

Na fotografia, da esquerda para a direita, Cátia Machacaz, Carla Nunes, Rita Santos, Ana Raquel Mendes, Vânia Gregório e Vítor Manteigas

No ano passado foi assim…

Ambiente do Meio

O Ambiente do Meio é um blogue dedicado à "informação de qualidade sobre o meio", que se propõe "informar para transformar leitura em ação. Conscientizar nós somos a geração do Futuro, não há mais tempo é necessário mudanças de comportamento agora. Divulgar nossos conhecimentos com responsabilidade" e que se propõe a "agregar valores e informações a nós que escrevemos este e a você leitor, transformando opiniões em atitudes favorecendo o nosso Meio."
Ao Ambiente do Meio, obrigado por nos contemplarem na lista de links, promovendo dessa forma a divulgação do nosso blogue e, consequentemente, dos Técnicos de Saúde Ambiental.
A partir de hoje também o poderão encontrar na área reservada às "Ligações Recíprocas e Referências", ao fundo da coluna do lado direito.

segunda-feira, 19 de maio de 2008

A Saúde Ocupacional nas tertúlias da OPTDT

Foi por correio electrónico que recebemos a informação alusiva a mais uma tertúlia organizada pela Organização Portuguesa dos Técnicos de Diagnóstico e Terapêutica – Pró-Ordem (OPTDT – Pró-Ordem).
Esta, que se realizará no próximo dia 31 de Maio (sábado), terá como tema as questões ligadas à "Saúde Ocupacional".

Este evento contará com a presença da nossa colega, Técnica de Saúde Ambiental, Paula Rodrigues, que abordará o tema "Riscos Profissionais em Serviços de Saúde".

Para que possam fazer a vossa inscrição, tanto pelo correio como por correio electrónico, sigam as indicações disponíveis no documento, aqui.

Mestrados em Saúde Pública nos Estados Unidos da América

Uma notícia de hoje adianta que vai ser assinado amanhã, dia 20 de Maio de 2008, um protocolo entre a Fullbright Portugal e a Sanofi com o objectivo de criar a Bolsa Fullbright para mestrados em Saúde Pública.
Pretende-se assim, possibilitar a estudantes ou investigadores nacionais a realização de mestrados na área da Saúde Pública, em universidades e centros de investigação dos Estados Unidos da América.
Mantenham-se atentos!

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Fonte: Jornal
Notícias da Manhã.

sábado, 17 de maio de 2008

Portugal acusado de burlar a União Europeia...

Dando continuidade aos títulos (mais ou menos) fantasiosos (aqui, aqui e aqui) que em algumas circunstâncias deram azo a alguma polémica...
Portugal acusado de burlar a União Europeia... ou a gorjeta (1489,26€) que nos deram.
Atentem à comparticipação comunitária e comparem-na com o custo total da obra.
O valor em apresso é, seguramente, maior do que o auferido pela maioria dos Técnicos de Saúde Ambiental. Tanto jeito que daria a muito boa gente.
Terá sido um erro? Concerteza!

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Nota: imagem recolhida no blogue Lisboa Dakar (diário de bordo).

quinta-feira, 15 de maio de 2008

Saúde Ambientali - Inovação em Saúde Ambiental

Foi na qualidade de sócio da Sociedade Portuguesa de Saúde Ambiental (SPSA) que fiquei a saber da realização do Simpósio de Saúde Ambientali (programa), que terá lugar nos dias 13 e 14 de Junho de 2008, no Auditório do Instituto Politécnico de Beja, em Beja. Uma organização do curso de Saúde Ambiental da Escola Superior de Saúde de Beja.

O tema do evento é "Inovação em Saúde Ambiental" e contará com a presença de, entre outros, Constantino Sakellarides da Escola Nacional de Saúde Pública e José Vicente Márti da Sociedad Española de Sanidad Ambiental.

A não perder!

Bloggers de todo o mundo expressam-se pelos Direitos Humanos

Bloggers Unite
Hoje, dia 15 de Maio de 2008, os bloggers de todo o mundo expressam-se pelos Direitos Humanos e nós não somos excepção.
Para este tema, e a título de exemplo, no relatório sobre o RESPEITO PELOS DIREITOS HUMANOS EM PORTUGAL - 2007*, no espaço dedicado aos direitos dos trabalhadores pode ler-se que "o salário mínimo nacional, que abrange todos os trabalhadores a tempo inteiro a partir dos 18 anos, incluindo trabalhadores rurais e empregadas domésticas, foi de € 403 (aproximadamente $USD 588), o que não proporciona um padrão de vida minimamente condigno para um trabalhador e seu agregado familiar. No entanto, os controlos mais ou menos apertados no que respeita aos valores das rendas de casa, juntamente com subsídios de alimentação e subsídios de serviços públicos, contribuíram para aumentar o padrão de vida. A maioria dos trabalhadores recebeu salários mais elevados, estimando o Ministério do Trabalho que o salário médio mensal rondasse os € 817.80 (aproximadamente $USD 1.190), funcionários públicos excluídos."

Carta Internacional dos Direitos Humanos
Declaração Universal dos Direitos do Homem
Adoptada e proclamada pela Assembleia Geral na sua Resolução 217A (III) de 10 de Dezembro de 1948.
Publicada no Diário da República, I Série A, n.º 57/78, de 9 de Março de 1978, mediante aviso do Ministério dos Negócios Estrangeiros.

Preâmbulo
Considerando que o reconhecimento da dignidade inerente a todos os membros da família humana e dos seus direitos iguais e inalienáveis constitui o fundamento da liberdade, da justiça e da paz no mundo;
Considerando que o desconhecimento e o desprezo dos direitos do homem conduziram a actos de barbárie que revoltam a consciência da Humanidade e que o advento de um mundo em que os seres humanos sejam livres de falar e de crer, libertos do terror e da miséria, foi proclamado como a mais alta inspiração do homem;
Considerando que é essencial a protecção dos direitos do homem através de um regime de direito, para que o homem não seja compelido, em supremo recurso, à revolta contra a tirania e a opressão;
Considerando que é essencial encorajar o desenvolvimento de relações amistosas entre as nações;
Considerando que, na Carta, os povos das Nações Unidas proclamam, de novo, a sua fé nos direitos fundamentais do homem, na dignidade e no valor da pessoa humana, na igualdade de direitos dos homens e das mulheres e se declararam resolvidos a favorecer o progresso social e a instaurar melhores condições de vida dentro de uma liberdade mais ampla;
Considerando que os Estados membros se comprometeram a promover, em cooperação com a Organização das Nações Unidas, o respeito universal e efectivo dos direitos do homem e das liberdades fundamentais;
Considerando que uma concepção comum destes direitos e liberdades é da mais alta importância para dar plena satisfação a tal compromisso:

A Assembleia Geral
Proclama a presente Declaração Universal dos Direitos do Homem como ideal comum a atingir por todos os povos e todas as nações, a fim de que todos os indivíduos e todos os órgãos da sociedade, tendo-a constantemente no espírito, se esforcem, pelo ensino e pela educação, por desenvolver o respeito desses direitos e liberdades e por promover, por medidas progressivas de ordem nacional e internacional, o seu reconhecimento e a sua aplicação universais e efectivos tanto entre as populações dos próprios Estados membros como entre as dos territórios colocados sob a sua jurisdição.

Artigo 1.º
Todos os seres humanos nascem livres e iguais em dignidade e em direitos. Dotados de razão e de consciência, devem agir uns para com os outros em espírito de fraternidade.
Artigo 2.º
Todos os seres humanos podem invocar os direitos e as liberdades proclamados na presente Declaração, sem distinção alguma, nomeadamente de raça, de cor, de sexo, de língua, de religião, de opinião política ou outra, de origem nacional ou social, de fortuna, de nascimento ou de qualquer outra situação.
Além disso, não será feita nenhuma distinção fundada no estatuto político, jurídico ou internacional do país ou do território da naturalidade da pessoa, seja esse país ou território independente, sob tutela, autónomo ou sujeito a alguma limitação de soberania.

Artigo 3.º
Todo o indivíduo tem direito à vida, à liberdade e à segurança pessoal.
Artigo 4.º
Ninguém será mantido em escravatura ou em servidão; a escravatura e o trato dos escravos, sob todas as formas, são proibidos.
Artigo 5.º
Ninguém será submetido a tortura nem a penas ou tratamentos cruéis, desumanos ou degradantes.
Artigo 6.º
Todos os indivíduos têm direito ao reconhecimento em todos os lugares da sua personalidade jurídica.
Artigo 7.º
Todos são iguais perante a lei e, sem distinção, têm direito a igual protecção da lei. Todos têm direito a protecção igual contra qualquer discriminação que viole a presente Declaração e contra qualquer incitamento a tal discriminação.
Artigo 8.º
Toda a pessoa tem direito a recurso efectivo para as jurisdições nacionais competentes contra os actos que violem os direitos fundamentais reconhecidos pela Constituição ou pela lei.
Artigo 9.º
Ninguém pode ser arbitrariamente preso, detido ou exilado.
Artigo 10.º
Toda a pessoa tem direito, em plena igualdade, a que a sua causa seja equitativa e publicamente julgada por um tribunal independente e imparcial que decida dos seus direitos e obrigações ou das razões de qualquer acusação em matéria penal que contra ela seja deduzida.
Artigo 11.º
1. Toda a pessoa acusada de um acto delituoso presume-se inocente até que a sua culpabilidade fique legalmente provada no decurso de um processo público em que todas as garantias necessárias de defesa lhe sejam asseguradas.
2. Ninguém será condenado por acções ou omissões que, no momento da sua prática, não constituíam acto delituoso à face do direito interno ou internacional. Do mesmo modo, não será infligida pena mais grave do que a que era aplicável no momento em que o acto delituoso foi cometido.

Artigo 12.º
Ninguém sofrerá intromissões arbitrárias na sua vida privada, na sua família, no seu domicílio ou na sua correspondência, nem ataques à sua honra e reputação. Contra tais intromissões ou ataques toda a pessoa tem direito a protecção da lei.
Artigo 13.º
1. Toda a pessoa tem o direito de livremente circular e escolher a sua residência no interior de um Estado.
2. Toda a pessoa tem o direito de abandonar o país em que se encontra, incluindo o seu, e o direito de regressar ao seu país.
Artigo 14.º
1. Toda a pessoa sujeita a perseguição tem o direito de procurar e de beneficiar de asilo em outros países.
2. Este direito não pode, porém, ser invocado no caso de processo realmente existente por crime de direito comum ou por actividades contrárias aos fins e aos princípios das Nações Unidas.
Artigo 15.º
1. Todo o indivíduo tem direito a ter uma nacionalidade.
2. Ninguém pode ser arbitrariamente privado da sua nacionalidade nem do direito de mudar de nacionalidade.

Artigo 16.º
1. A partir da idade núbil, o homem e a mulher têm o direito de casar e de constituir família, sem restrição alguma de raça, nacionalidade ou religião. Durante o casamento e na altura da sua dissolução, ambos têm direitos iguais.
2. O casamento não pode ser celebrado sem o livre e pleno consentimento dos futuros esposos.
3. A família é o elemento natural e fundamental da sociedade e tem direito à protecção desta e do Estado.

Artigo 17.º
1. Toda a pessoa, individual ou colectivamente, tem direito à propriedade.
2. Ninguém pode ser arbitrariamente privado da sua propriedade.
Artigo 18.º
Toda a pessoa tem direito à liberdade de pensamento, de consciência e de religião; este direito implica a liberdade de mudar de religião ou de convicção, assim como a liberdade de manifestar a religião ou convicção, sozinho ou em comum, tanto em público como em privado, pelo ensino, pela prática, pelo culto e pelos ritos.
Artigo 19.º
Todo o indivíduo tem direito à liberdade de opinião e de expressão, o que implica o direito de não ser inquietado pelas suas opiniões e o de procurar, receber e difundir, sem consideração de fronteiras, informações e ideias por qualquer meio de expressão.
Artigo 20.º
1. Toda a pessoa tem direito à liberdade de reunião e de associação pacíficas.
2. Ninguém pode ser obrigado a fazer parte de uma associação.
Artigo 21.º
1. Toda a pessoa tem o direito de tomar parte na direcção dos negócios públicos do seu país, quer directamente, quer por intermédio de representantes livremente escolhidos.
2. Toda a pessoa tem direito de acesso, em condições de igualdade, às funções públicas do seu país.
3. A vontade do povo é o fundamento da autoridade dos poderes públicos; e deve exprimir-se através de eleições honestas a realizar periodicamente por sufrágio universal e igual, com voto secreto ou segundo processo equivalente que salvaguarde a liberdade de voto.

Artigo 22.º
Toda a pessoa, como membro da sociedade, tem direito à segurança social; e pode legitimamente exigir a satisfação dos direitos económicos, sociais e culturais indispensáveis, graças ao esforço nacional e à cooperação internacional, de harmonia com a organização e os recursos de cada país.
Artigo 23.º
1. Toda a pessoa tem direito ao trabalho, à livre escolha do trabalho, a condições equitativas e satisfatórias de trabalho e à protecção contra o desemprego.
2. Todos têm direito, sem discriminação alguma, a salário igual por trabalho igual.
3. Quem trabalha tem direito a uma remuneração equitativa e satisfatória, que lhe permita e à sua família uma existência conforme com a dignidade humana, e completada, se possível, por todos os outros meios de protecção social.
4. Toda a pessoa tem o direito de fundar com outras pessoas sindicatos e de se filiar em sindicatos para a defesa dos seus interesses.

Artigo 24.º
Toda a pessoa tem direito ao repouso e aos lazeres e, especialmente, a uma limitação razoável da duração do trabalho e a férias periódicas pagas.
Artigo 25.º
1. Toda a pessoa tem direito a um nível de vida suficiente para lhe assegurar e à sua família a saúde e o bem-estar, principalmente quanto à alimentação, ao vestuário, ao alojamento, à assistência médica e ainda quanto aos serviços sociais necessários, e tem direito à segurança no desemprego, na doença, na invalidez, na viuvez, na velhice ou noutros casos de perda de meios de subsistência por circunstâncias independentes da sua vontade.
2. A maternidade e a infância têm direito a ajuda e a assistência especiais. Todas as crianças, nascidas dentro ou fora do matrimónio, gozam da mesma protecção social.

Artigo 26.º
1. Toda a pessoa tem direito à educação. A educação deve ser gratuita, pelo menos a correspondente ao ensino elementar fundamental. O ensino elementar é obrigatório. O ensino técnico e profissional deve ser generalizado; o acesso aos estudos superiores deve estar aberto a todos em plena igualdade, em função do seu mérito.
2. A educação deve visar à plena expansão da personalidade humana e ao reforço dos direitos do homem e das liberdades fundamentais e deve favorecer a compreensão, a tolerância e a amizade entre todas as nações e todos os grupos raciais ou religiosos, bem como o desenvolvimento das actividades das Nações Unidas para a manutenção da paz.
3. Aos pais pertence a prioridade do direito de escolher o género de educação a dar aos filhos.

Artigo 27.º
1. Toda a pessoa tem o direito de tomar parte livremente na vida cultural da comunidade, de fruir as artes e de participar no progresso científico e nos benefícios que deste resultam.
2. Todos têm direito à protecção dos interesses morais e materiais ligados a qualquer produção científica, literária ou artística da sua autoria.

Artigo 28.º
Toda a pessoa tem direito a que reine, no plano social e no plano internacional, uma ordem capaz de tornar plenamente efectivos os direitos e as liberdades enunciados na presente Declaração.
Artigo 29.º
1. O indivíduo tem deveres para com a comunidade, fora da qual não é possível o livre e pleno desenvolvimento da sua personalidade.
2. No exercício destes direitos e no gozo destas liberdades ninguém está sujeito senão às limitações estabelecidas pela lei com vista exclusivamente a promover o reconhecimento e o respeito dos direitos e liberdades dos outros e a fim de satisfazer as justas exigências da moral, da ordem pública e do bem-estar numa sociedade democrática.
3. Em caso algum estes direitos e liberdades poderão ser exercidos contrariamente aos fins e aos princípios das Nações Unidas.

Artigo 30.º
Nenhuma disposição da presente Declaração pode ser interpretada de maneira a envolver para qualquer Estado, agrupamento ou indivíduo o direito de se entregar a alguma actividade ou de praticar algum acto destinado a destruir os direitos e liberdades aqui enunciados.

APRENDAM MAIS SOBRE OS DIREITOS HUMANOS
Há muitas organizações que promovem os Direitos Humanos e que trabalham afincadamente para proteger as pessoas, nomeadamente, e a título de exemplo:

  • Amnistia Internacional é um movimento mundial de pessoas que fazem campanha para que os direitos humanos reconhecidos internacionalmente sejam uma realidade para todos;
  • Human Right Watch dedica-se, por pessoas em todo o mundo, à protecção dos direitos humanos. Mantêm-se ao lado de activistas e vítimas de uma forma geral, para impedir a discriminação, defender a liberdade política, proteger as pessoas da conduta desumana em tempo de Guerra e, para trazer todos os infractores perante a justice;
  • Youth For Human Rights é uma Organização Não Governamental (ONG) sem fins lucrativos que transmite os princípios da Declaração Universal dos Direitos Humanos para que as pessoas advoguem a tolerância e a paz.
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* – Relatório elaborado de acordo com a divulgação efectuada pela Divisão da Democracia, Direitos Humanos e Trabalho do Departamento de Estado dos Estados Unidos da América (EUA) e divulgação promovida em Portugal pela embaixada dos EUA.

quarta-feira, 14 de maio de 2008

Nostrum Ambiente

Apresento-vos a associação Nostrum.
Uma associação, que dizem ser de defesa do património ambiental.
E como a melhor defesa é o ataque, a Nostrum "ataca" na educação ambiental, envolvendo toda a comunidade escolar no Projecto de Biomonitorização da Qualidade do Ar e da Água.


Sugiro-vos ainda uma visita ao sítio ABCiência, de onde poderão tirar algumas ideias interessantes. Eu confesso que, em mais do que uma ocasião, já usei alguns videos e apliquei algumas ideias que ali vi.

terça-feira, 13 de maio de 2008

Autoridade para as Condições do Trabalho e a sua base de dados de referências bibliográficas, legislação e normas

Na verdade são três bases de dados distintas (base de dados bibliográfica, base de dados de legislação e base de dados de normas), ainda que a pesquisa se possa associar às três em simultâneo.
Se procuram algo relacionado com a Segurança, Higiene e Saúde do Trabalho, experimentem lá.

segunda-feira, 12 de maio de 2008

A Saúde Ambiental e os trabalhos escolares na Escola Superior de Tecnologia da Saúde do Porto

Hoje, noite adentro, dei de caras com a Ana Abreu, a Ana Lázaro e a Bárbara Teixeira, alunas do curso de Saúde Ambiental da Escola Superior de Tecnologia da Saúde do Porto.
Confesso que o encontro não foi inocente. Deveu-se a uma hiperligação para o Saúde Ambiental. Salud Ambiental. Environmental Health. Santé Environnementale. existente no site que desenvolveram no âmbito da disciplina Programação e Base de Dados.
O site, Técnicos de SA e Higiene e Segurança Alimentar, como lhe chamam, "aborda o tema Técnico de Saúde Ambiental e a Higiene e Segurança Alimentar, com o intuito de esclarecer o que é um Técnico de Saúde Ambiental e de dar a conhecer as áreas em que este pode actuar, relacionando-o com uma área específica - a Higiene e Segurança Alimentar."
Foi ali que também (re)encontrei o vídeo "Técnicos de Saúde Ambiental e ASAE in action".
Parabéns às futuras colegas pelo trabalho desenvolvido.

domingo, 11 de maio de 2008

Plataforma de Discussão e Intervenção Ambiental

A Plataforma de Discussão e Intervenção Ambiental (PDIA) foi formada tendo em vista a criação de uma cultura de discussão abrangente de temas ambientais, de modo a aumentar o conhecimento global sobre estas matérias e a contribuir de forma eficaz para a sensibilização de todos os cidadãos.
Tem como objectivo primordial promover a discussão de temas na área do ambiente, e da forma como estes se relacionam com a nossa vida diária. Pretende analisar e discutir as repercussões dos problemas ambientais a nível económico, social, político, cultural e civilizacional.
Foi com esse propósito que no passado dia 19, na Biblioteca Municipal Orlando Ribeiro, em Telheiras, a PDIA promoveu o debate sobre Saúde Ambiental. Como convidados tiveram António Tavares, da Escola Nacional de Saúde Pública, coordenador do Departamento de Saúde Ambiental do Instituto de Saúde Pública Ricardo Jorge e ex-chefe da Divisão de Saúde Ambiental da Direcção-Geral de Saúde e, Mário Durval, Médico de Saúde Pública e Autoridade de Saúde do concelho do Barreiro, Presidente da Assembleia Geral da Associação Nacional de Médicos de Saude Pública e membro da Direcção da Sociedade Portuguesa de Saúde Ambiental (SPSA).

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Nota: imagem recolhida no blogue Plataforma de Discussão e Intervenção Ambiental.

"Coisas" de Saúde Ambiental

Não!... Não vou falar do "Coisas" de Saúde Ambiental. Esse já todos conhecem.
Hoje, seguindo uma hiperligação que habitualmente utilizo no "Coisas", descobri o outro "Coisas".
Falo do blogue "Coisas de Saúde Ambiental", o outro "Coisas" do "Coisas", ambos da responsabilidade da colega, Técnica de Saúde Ambiental, Susana Silva Daniel.
Visitem!

sábado, 10 de maio de 2008

Earth Condominium. Condomínio Terra... e nós, condóminos

E se pensássemos a Terra como um imenso condomínio?
E se eu, tu, você e o outro, fossemos condóminos obrigados a reduzir e compensar os impactes que, invariavelmente, vamos provocando no ambiente?

O conceito surgiu em 2002, na cabeça de Paulo Magalhães (jurista e ambientalista), da Quercus, mas foi em 2007, aquando da conferência inaugural da Sociedade Portuguesa de Saúde Ambiental que pela primeira vez ouvi falar dele.

Hoje, por mensagem de correio electrónico, o colega, Técnico de Saúde Ambiental, Mário Dias, relembrou-me que “Reciclar é uma forma fácil e inteligente de diminuirmos o lixo e pouparmos energia!” e que a partir do dia 5 de Junho (Dia Mundial do Ambiente) já poderemos colocar as nossas rolhas nos "Rolhinhas" dos Hipermercados Continente. Uma iniciativa da Quercus e sobre a qual poderão saber mais aqui.

E porque somos, de facto, condóminos de um imenso condomínio chamado Terra, visite o sítio do projecto e leia o livro.

quarta-feira, 7 de maio de 2008

Curiosidades do "Saúde Ambiental. Salud Ambiental. Environmental Health. Santé Environnementale."

Hoje foi batido um record que dificilmente será ultrapassado.
Recebemos uma visita de um utilizador da RIS (Rede de Informação da Saúde), associado ao IGIF Porto, que durou nada mais nada menos do que 3 horas 30 minutos e 52 segundos.
Um outro, associado ao IGIF Lisboa, demorou-se por cá 2 horas 43 minutos e 4 segundos.
Voltem sempre e aproveitem para comentar!

terça-feira, 6 de maio de 2008

IX Jornadas de Segurança, Higiene e Saúde no Trabalho

No próximo dia 16 de Maio, realizar-se-ão no Teatro Campo Alegre, no Porto, as IX Jornadas de Segurança, Higiene e Saúde no Trabalho organizadas pela Câmara Municipal do Porto.

As IX Jornadas de Segurança, Higiene e Saúde no Trabalho, que contam com a presença de personalidades e organismos nacionais de referência, têm como objectivo proporcionar um espaço de reflexão, análise e debate na área da avaliação de riscos, acidentes, doenças profissionais e responsabilidade social, constituindo um momento de excelência para partilha de experiências e criação de sinergias.

As inscrições, gratuitas, deverão ser formalizadas no site da Câmara Municipal do Porto (aqui), ou no Portal do Colaborador até ao dia 15 de Maio.

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Nota: Informação recebida por mensagerm de correio electrónico da Câmara Municipal do Porto.

segunda-feira, 5 de maio de 2008

Saúde Ambiental nas crónicas do "Rosa 10"

Foi no Rosa 10 que li a crónica da Cristina Santos, "Saúde Ambiental", e que aqui vos deixo.
Aqui vos deixo a crónica e todas as perguntas nela contidas. Procuram-se respostas! Procuram-se respostas, reflexo do empenho individual daqueles que em conjunto vão fazendo a diferença. A Cristina Santos escreve "é urgente (...)", "é necessário (...)", e eu subscrevo.

«Que valor atribui ao nosso planeta?
Que valor atribui ao ar que respira e à água que bebe?
Já pensou na beleza envolta em mistério de tudo isto?
Já pensou que o homem na sua ânsia de poder está a promover a degradação do ambiente em que vivemos?
A contaminar a água que bebemos e o ar que respiramos?
Como será o futuro?
O que será da nossa saúde? Da nossa qualidade de vida?
O que tenciona fazer?

Não obstante os avisos e alertas lançados a saúde do nosso planeta vai de mal a pior. Os rios estão poluídos, os solos contaminados, a atmosfera doente.

Somos constantemente alertados para a necessidade de alterarmos uma série de hábitos, no sentido de o salvarmos e garantirmos que o futuro dos nossos filhos e netos não será posto em causa. No entanto, ainda grande parte da humanidade parece estar de costas voltadas para os problemas do ambiente e para a necessidade de cada um fazer alguma coisa.

Assim, é imperioso poupar água, pois sem ela não há ser vivo que resista! E a maioria das pessoas não percebe que a água, apesar de parecer existir em quantidades infinitas, não é um recurso inesgotável quando há interferência do homem na natureza.

É urgente preservar as árvores, que fornecem o oxigénio indispensável à vida!
É necessário separar os resíduos que produzimos hoje em grande quantidade.

Desta forma conseguimos a sua valorização e reaproveitamento!
É indispensável poupar energia, pois os recursos naturais são cada vez mais escassos! Etc… etc… etc…

Sabemos que a saúde depende da nossa capacidade em compreender e gerir as interacções entre as actividades do homem e o seu ambiente. É portanto essencial o conhecimento dos efeitos positivos e negativos dos factores ambientais sobre a saúde das populações.

As pessoas, os grupos e as comunidades deverão afirmar-se face ao ambiente, mantendo-se informados e participantes, adoptando os comportamentos e os estilos de vida saudáveis, propondo e apoiando os programas e as medidas susceptíveis de contribuir para a sua saúde.

Impõe-se por isso uma análise pessoal, individual sobre as acções diárias de cada um e de que forma elas influenciam ou influenciarão a qualidade do nosso planeta e também da nossa vida.

Se se mantiver atento aperceber-se-á que através de pequenos gestos do seu dia-a-dia poderá melhorar a qualidade do meio ambiente e consequentemente a sua saúde!»

domingo, 4 de maio de 2008

Lista de Contactos de Profissionais de Saúde Ambiental (11)

Hoje procedi a mais uma actualização da lista Lista de Contactos de Profissionais de Saúde Ambiental. Esta última actualização deveu-se à correcção dalguns dados da Susana Alves, uma das nossas colegas do Serviço de Saúde Pública do Centro de Saúde de Sesimbra, que já figurava na lista desde 2003.

Permuta de Técnico de Saúde Ambiental (Açores/Lisboa)

URGENTE!

Aos colegas, Técnicos(as) de Saúde Ambiental, que se encontram em lugar de quadro na Região Autónoma dos Açores.
Se estiverem empenhados em garantir uma permuta para o distrito de Lisboa, no continente, enviem uma mensagem de correio electrónico para aqui com o assunto “Permuta Açores/Lisboa”.
O colega de Lisboa agradece antecipadamente.

sábado, 3 de maio de 2008

Degrau a degrau fazemos o mundo melhor

Hoje apresento-vos mais uma das ilustração que aqui tenho vindo a divulgar desde o início de Fevereiro alusivas ao tema "Aproveitar para Proteger", no âmbito do passatempo "Leite Escolar 2000/2001" (ilustrações anteriores aqui, aqui e aqui).
O desenho de hoje foi de autoria de Diogo Manuel Franco Santos, que na altura tinha 8 anos e frequentava o 3.º ano de escolaridade, na escola EB1 da Lourinhã, do concelho da Lourinhã.

A saúde e o ar que respiramos

Inseridas no Projecto SaudAR: A Saúde e o Ar que Respiramos, poderão assistir às palestras:
- Qualidade do Ar e Saúde - 8 de Maio;
- O Radão e a Saúde - 19 de Maio;
- Asma, alergias e a Casa - 4 de Junho; e
- Cenários de Desenvolvimento e Sustentabilidade Urbana - 16 de Junho.

Todas as palestras realizar-se-ão na Biblioteca Municipal Dom Miguel da Silva, em Viseu, pelas 21h30, com entrada livre.

Clique aqui para fazer o download do cartaz em pdf.

Conferência Internacional sobre Planos de Segurança da Água para "técnicos de saúde pública"

Foi através do "destaque" de dia 30 de Abril de 2008 do sítio da Direcção-Geral da Saúde (DGS) que tive conhecimento da realização de uma Conferência Internacional sobre Planos de Segurança da Água, a Water Safety Plans: Global Experiences and Future Trends.

«Nos próximos dias 12 a 14 de Maio de 2008, realizar-se-á em Lisboa, nas instalações da Fundação Calouste Gulbenkian, uma Conferência Internacional sobre Planos de Segurança da Água, numa organização conjunta da International Water Association (IWA) e da Associação Portuguesa de Engenharia Sanitária e Ambiental (APESB), com o alto patrocínio da Organização Mundial da Saúde.
Este evento contará, ainda, com o apoio do Instituto Regulador de Águas e Resíduos, da Direcção-Geral da Saúde e da Agência Portuguesa do Ambiente

Logo de seguida continuam enfatizando a "grande relevância desta temática para a saúde pública" e consequentemente, a previsível "alargada participação de investigadores, de especialistas em qualidade de água para consumo humano, de técnicos de saúde pública e de entidades gestoras de sistemas de abastecimento de água, provenientes de um vasto conjunto de países, desenvolvidos e em desenvolvimento."

Confesso que já estava empolgado e ainda não havia chegado a meio do texto. Um discurso bem articulado fazia antever uma conferência imperdível. Afinal a própria Direcção-Geral da Saúde admitia ser este um evento interessante e cuja participação de "técnicos de saúde pública" era coisa garantida.
Não resisti muito mais e acabei por seguir a hiperligação que aparece no fim, procurando uma forma expedita de efectuar a inscrição no evento.

Encontrei!... REGISTRATION NOW OPEN: DOWNLOAD REGISTRATION FORM

Abri e lá dentro podia-se ler:
EARLY BIRD RATE (UNTIL MARCH 25TH)
APESB/IWA HIC MEMBER €400; NON-MEMBER: (HIC) €500; IWA LIC & STUDENT MEMBER €200; NON-MEMBER: (LIC & STUDENT) €250
FULL REGISTRATION RATE (FROM MARCH 26TH)
APESB/IWA HIC MEMBER €450; NON-MEMBER: €550; IWA LIC & STUDENT MEMBER €200; NON-MEMBER: (LIC & STUDENT) €250.


Foi então que percebi.
Afinal eu não sou "técnico de saúde pública". Na minha cédula profissional está escrito "técnico de saúde ambiental".
Não!... Não era a mim que se estavam a referir.